Se falássemos com os pássaros
poderíamos contar o que sentimos
embalados pela paz
e pela melodia dos sinos.
Contaríamos o nosso coração
sem vírgulas e sem "quês".
Seria tudo com base na verdade
sem começar com o "Era uma vez..."
Não haveria censura,
tampouco reticências,
apenas pessoas puras
a deixar fluir a sua essência.
E à medida que contássemos
os pássaros fariam o juramento:
- "Prometo-te Fiel Coração,
a não julgar e respeitar o teu sentimento.
Se falássemos com os pássaros
não falaríamos apenas,
também seríamos bons amigos
para ouvir os seus problemas.
Abriríamos os olhos
e compreenderíamos então
que ao invés de voar como pássaros
temos os pés colados ao chão.
Após rima e outra,
os pássaros bateriam asas e voltariam a voar
enquanto nós, Super Humanos, continuaríamos a chorar
E perguntando: "E eu? eu não posso voar...!"
Até que um sábio pássaro respondesse:
- "O que te falta é tentar...!"
24 de fevereiro de 2014
8 de fevereiro de 2014
Se a sorte me batesse à porta
Sonhos, sonhos e resonhos
Pensares no escuro e às claras.
Medos medonhos,
Realizações raras.
Se a sorte me batesse à porta
tudo seria diferente:
Futuro, presente, certezas e bem.
Mataria tudo o que me mata,
Teria tudo que me faz falta.
Não teria apenas matéria,
Não teria apenas vento.
Pensares no escuro e às claras.
Medos medonhos,
Realizações raras.
Se a sorte me batesse à porta
tudo seria diferente:
Futuro, presente, certezas e bem.
Mataria tudo o que me mata,
Teria tudo que me faz falta.
Não teria apenas matéria,
Não teria apenas vento.
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