Vivo na madrugada,
Nunca é dia.
Não há sol, perdeu-se a folia.
A sombra está colada,
Está morta - mas tem vida.
Agarra-se a mim e não se solta,
É má, não é querida.
Por mais que corra
Ela não tropeça.
É persistente e não quer desistir,
Por mais que lhe peça.
Peço, peço, e imploro mais uma vez.
É uma contagem infinita.
Quero liberdade,
Mas não me deixas ser feliz.
Livrar-me de ti é o que quero.
O que quererei.
O que sempre quis.
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