27 de junho de 2015

A vitória foi lá!

Nesta sexta-feira, foi aprovado o casamento homoafetivo nos Estados Unidos. Antes, já alguns estados haviam concedido a união de pessoas do mesmo sexo de forma legal, mas, treze deles como Kentucky, Michigan, Ohio e Tennessee continuavam a proibir este tipo de união nas suas localidades.

A decisão veio por cinco votos contra quatro, porém, não entrará em vigor de imediato porque a Suprema Corte concede três semanas, mais ou menos, para que quem perdeu o caso possa pedir uma reconsideração.

A sede da Suprema Corte Americana ; fonte
Agora, vamos ao ponto em que quero chegar...

É realmente uma grande vitória para os Estados Unidos e, uma vez que o país em questão é uma  das maiores potências mundiais, o facto de ele ter aceite a união de pessoas do mesmo sexo poderá levar outros países a fazer o mesmo e, assim, assegurar o direito a todos e de todos.

Nesse mesmo dia da  aprovação, houve uma maré de comemorações nos EUA, o que é perfeitamente compreensível, até que essa maré atinge pessoas de outros países.

Eu sou totalmente a favor do casamento gay no civil! Só não sou assim tão a favor do mesmo ser na igreja porque por vezes penso o seguinte: estaríamos a passar por cima da religião e, da mesma maneira que quero que os homossexuais sejam aceites e respeitados pelo mundo tal como eu os aceito e respeito, preciso também olhar o lado dos religiosos e ver que eles não estariam a ser respeitados caso isso acontecesse.

Respeitar é essencial porque liberdade deixa de ser liberdade a partir do momento que invade o espaço do outro; fonte


O Facebook aproveitou o embalo da dança e disponibilizou um aplicativo (ou  aplicação) para que os usuários pintassem as suas fotos do perfil com as cores do arco-íris e as pessoas realmente aderiram a esse "app". Agora penso: será que tudo isso é apoio?

A meu ver foi apenas uma oportunidade para divulgar mais uma das suas coisas e, mesmo que os usuários o façam a pensar na causa em si, estão a ajudar nessa manobra da rede social.

Há quem realmente esteja feliz com a aprovação do casamento, mas há outros que estão a pintar as fotos completamente à toa porque acham bonito ou então apenas para seguirem a moda que se instalou.


Vamos celebrar pela vitória, não pela moda. Parabéns, USA! fonte

Não quis ofender ninguém com este post, apenas é a minha opinião. Há outras formas de apoiar sem ser "Maria vai com as outras".
Espero que todos pensem que se trata de uma vitória social e que , a meu ver, todos deveriam abraçar. Quem abraçou foi os EUA.

Quanto às caras coloridas: a vitória foi lá!




22 de junho de 2015

O blog é feliz assim!

O blog nasceu com o intuito de partilhar com as pessoas alguns poemas que escrevo e ainda hoje, graças aos que me acompanham, mantenho as poesias aqui no "A escrita".

Antes, tudo o que se via por aqui era exclusivamente voltado para o mundo dos poemas, dos meus poemas, mas, neste ano de 2015 quis tirar o rótulo que se criou ao redor do blog porque não queria limites neste meu, neste teu espaço.

Queria e quero que o meu blog voe alto, sem nenhuma barreira ou algo que o limitasse até onde chegar. Ele, tal como eu, pode chegar onde quiser, independentemente de onde as pessoas querem que ele chegue.

Este ano de 2015 foi e está a ser a nossa mudança porque hoje já se lê muito aqui assuntos que vão além das estrofes, dos versos. Hoje o blog fala do que quiser e bem apetecer.

Obviamente, os meus poemas estarão sempre presentes porque é essa a raiz e essência do "A escrita e eu".





Já ouvi comentários do tipo "Ah, mas o teu blog não tem likes", "Ah, ninguém deve ler aquilo". 
Pois bem, eu prefiro ter 2 comentários por publicação do que mil likes no Facebook sem nenhum feedback do leitor (isso é se houver leitor).

Este não é um blog da moda. Aqui, no "A escrita e eu", fala-se de tudo um pouco, fala-se da escrita e das palavras. Digamos que foge um bocado ao que se estabeleceu como bom na blogosfera, e eu não vejo problemas nisso.

Obrigada aos seguidores no Blogger, no Facebook, aos que vão aparecendo para seguir no meu perfil do Instagram que, apesar de pessoal, publica uma vez ou outra coisas relacionadas ao "A escrita".

Obrigada a toda a gente que lê, comenta e aconselha!
O blog é feliz assim :) 

14 de junho de 2015

A Escrita Entrevista - Carolina

Hoje, o blog  apresenta uma novidade que há muito vem a idealizar.



"A Escrita Entrevista" é um projeto que, caso vocês gostem e dê resultado, quero manter neste nosso espaço. Consiste numa entrevista que faço a alguém (quer seja uma blogger ou outra pessoa que me desperte interesse) composta, inicialmente (porque posso variar a quantidade conforme o feedback recebido) por 9 perguntas rápidas e objetivas.


A nossa primeira entrevistada é a Carolina (Blog da Cocas), de 18 anos, que é estudante de design e faz layouts para blogs da plataforma Blogger, gratuitamente. A Carolina é parceira aqui do "A escrita e eu" e entrego-lhe os cuidados do nosso layout



(Blog "A Escrita"): Carolina, há quanto tempo tens o teu blog? 

(Carolina)Tenho o meu blog há 4 anos.




Como surgiu a ideia de viver neste mundo da blogosfera? Foi difícil escolher o nome do blog?

(Carolina): Nunca me passou pela cabeça escrever para as outras pessoas lerem, muito menos num sitio tão abrangente como a internet. No entanto, em 2011, numa aula de português foi me proposto que escrevesse um texto sobre a minha familia para que na semana seguinte o apresentasse á turma. A apresentação foi um sucesso! Todos (sem excepção) choraram e uma amiga minha disse-me baixinho “devias pôr-te a escrever um blog com isto” e assim foi. A escolha do nome e consequentemente do link foi muito complicada, fartei-me de mudar mas agora, ao fim de 4 anos o nome e o link já fizeram o tal “click”.


Apesar de ter um blog, a Carolina opta pela privacidade


Qual foi a intenção inicial da criação do blog?
(Carolina): A intenção inicial foi contar a minha vida, uma especie de diário anónimo onde se contasse como é ser uma menina que cresceu sem pai e que sofreu bullying durante 5 anos. Ao longo destes anos o formato do blog já mudou um pouco, porque na minha vida tal como na de qualquer adolescente, todos os dias há coisas novas para contar. Porém, nunca deixou de ser um blog pessoal e sem intenções de se tornar em algo mais sério.



Sempre usaste a plataforma do Blogger? Só trabalhas nessa ou também fazes projetos para outras, como o Wordpress , por exemplo?
(Carolina): Não me identifico com outro tipo de plataformas e como não sei como funcionam, não me sinto apta a trabalhar com elas. 


És parceira aqui do “A escrita e eu” e és tu que cuidas do nosso layout. É difícil teres ideias para novos projetos relacionados ao design? Por exemplo, quando encontras uma pessoa indecisa, como chegam a um acordo na decisão das cores e tudo o que envolve um layout? 
(Carolina): Confesso que tenho dias em que nem me apetece ligar o computador para trabalhar devido à falta de ideias. Normalmente, quando sou contactada, o cliente tem mais ou menos uma ideia base e é daí que eu começo a traçar esboços e a planear o projeto. Nas situações de indecisão que já me passaram pelas mãos foi me sempre pedida a minha opinião tanto pessoal como profissional e nesses casos, por norma opta-se sempre pelo mais simples e coerente de forma a trazer um “bom ar” á página em questão.


é desta secretária rosa que nascem os projetos para os blogs

Porque não cobras pelo teu trabalho? Pensas em começar a pedir algo por isso? 
(Carolina): Porque ainda não me sinto apta o suficiente para cobrar pelo que faço. A comparar com muitos designers de blogs que andam aí, eu não sei fazer quase nada e cobrar arriscando-me a depois não saber fazer o que me pedem seria muito mau. Penso em começar a estabelecer preços quando acabar o curso e já souber fazer mais coisas, aí sim irei pensar nisso mais “a sério”.


Quais são as tuas exigências quando aceitas ajudar alguém no blog? Qualquer pessoa pode entrar em contacto contigo? 
(Carolina): O que peço em troca nunca considerei como uma exigência uma vez que não é um serviço pago, no entanto peço sempre que não retirem os créditos do layout e que caso fiquem satisfeitos, divulguem.


Qualquer um pode ser designer?
(Carolina): Não, de todo! Ser designer é muito mais complicado do que abrir um programa e desenhar umas coisas giras para depois aplicar num cartão de visita, uma página web, etc. Um designer tem de ter paciência e nunca desistir ao primeiro erro que encontrar. A juntar á paciência tem de se ser muito criativo caso contrário, não irá resultar. 


Carolina, além de acabar o teu curso de Design (sei que serás uma excelente profissional!), quais são as tuas metas e sonhos para os próximos anos ? 
(Carolina): Em primeiro lugar, como disseste, será mesmo acabar o meu curso de design que neste momento me ocupa 9 a 10 horas por dia. Mais tarde em termos profissionais gostava de me especializar na área do design de blogs ou numa grande paixão minha também ela envolvida no curso que estou a tirar...a fotografia! Em termos pessoais quero muito ser mãe, que arrisco-me mesmo a dizer ser o maior sonho que tenho. 


Qual é a mensagem que deixas não só às seguidoras aqui do “A escrita e eu”, mas também às outras bloggers que, como eu, não percebem muito de layouts e sonham em ter um que seja a sua cara? 
(Carolina): Em primeiro lugar acho muito importante que o vosso blog seja a vossa cara, independentemente do fim que tenha (pessoal, profissional, etc) caso contrário, com o tempo, não se vão conseguir identificar com ele. Em segundo lugar, caso não possam pagar a um designer ou não encontrem ninguém que consiga fazer o que desejam sem custos, devem investigar. Existem muitos tutoriais e livros sobre HTML e design que podem tornar as coisas bastante simples.


Esta é a Carolina, que está sempre disposta a ajudar. Ela é portuguesa e mora em Portugal, mas, o seu trabalho vai além fronteiras, como acontece aqui no blog.
Espero que tenham gostado e, qualquer coisa, já sabem: Blog da Cocas!