24 de maio de 2015

Desafio: Cinco coisas que eu quis ser

Depois do poema anterior, hoje venho partilhar com vocês as "5 coisas que eu quis ser", uma sugestão do grupo Rotaroots.
Não sabia bem se escreveria ou não sobre isto porque, confesso, já quis ter profissões que se contar ninguém acredita mas, por ser um tema agradável e divertido, aqui estão elas:



  • Caixa de supermercado 

Fonte;

 Pois, é verdade, quando era pequena quis ser caixa de supermercado porque ficava encantada com aqueles bips que a máquina faz ao passar algum produto (Jheniffer, a sério? ahah) - santa inocência a minha.
 Hoje em dia, olho para as senhoras da caixa e imagino o quão massacrante e cansativo deve ser essa profissão. Aturar clientes mal educados, decorar mil e um códigos de produtos e ainda por cima não ter uma remuneração à altura não deve ser nada fácil...


  • Trabalhar no caminhão do lixo (lixeira)

Fonte;

   Sim. É mesmo isso que acabaram de ler! Quando era pequena quis ser lixeira...(não se riam ahah)
  Em Portugal não, mas aqui no Brasil o lixo é recolhido da seguinte maneira: as pessoas colocam o lixo em sacos (sacolas) plásticos e deixam à beira da rua (ou, se houver, em lixeiras), depois, vem um caminhão com alguns homens (normalmente uns 5, sem contar com o condutor do veículo) e ponhem os sacos (sacolas) com lixo na parte de trás do camião (ou caminhão, tanto faz) que está sempre em andamento.
   Olhava para aqueles senhores a correr atrás do camião e, depois de todo o lixo apanhado, subirem numa plataforma e andarem à boleia (carona) até à próxima rua. Isso era fantástico e super divertido - pelo menos era o que pensava na altura, hoje tenho plena consciência de que é um trabalho cansativo, desgastante e nada valorizado, infelizmente.

  • Bióloga marinha

Fonte;

   Para ser sincera, e não sei explicar o por quê, acho que não sabia bem o que era e no que consistia esta profissão. Queria ser bióloga porque gostava - e hoje amo - muito do mar e também dos animais. Ao ser bióloga, teria a possibilidade de cuidar dos animais e, o mais importante, estar sempre em contacto com o mar, indireta ou diretamente.


  • Atriz

Fonte;

   Na faixa dos meus 10 a 13/14 anos, mais ou menos, quis ser atriz. Pedi tanto à minha mãe para me inscrever nas aulas de teatro... sou completamente louco por televisão e novelas, então, a profissão de atriz tornou-se numa possibilidade para mim. Só de pensar na amplitude de um teatro, no público, no ser outras coisas e pessoas, no reconhecimento... é lindo! 
   Mais tarde, pus os pés no chão e reconheci que ser atriz não seria o melhor para mim, até porque comecei a ver a profissão com outra perspectiva como, por exemplo, imaginar a quantidade de texto que teria que memorizar e, caso estivesse numa peça de teatro, tudo teria que sair à maneira porque se errasse, esquece lá...


  • Jornalista 

Fonte;


Uhuuuul ! Até que enfim, o Jornalismo apareceu na minha vida!
   Depois da profissão anterior, ser jornalista foi o meu próximo e tão atual sonho. É distante da representação, mas nem tão distante assim porque a televisão, por exemplo, é comum em ambas.
Jornalismo é divulgar, noticiar e levar a verdade para quem desconhece. Investigar, pesquisar e conhecer - isso faz parte de mim!
   Não é à toa que faço Jornalismo (o curso é Comunicação Social - Jornalismo leia-se Comunicação Social com habilitação em Jornalismo) e quero muito realizar-me profissionalmente. Ainda não sei o que quero seguir dentro da área, pois estou indecisa entre redação e televisão. Televisão porque sou apaixonada por aquele mundo de fantasia (mas nem tão "conto de fadas" como as pessoas pensam). Redação porque amo escrever e sei que as palavras estão em mim; estar nos bastidores é também viver nesse mundo que tanto me encanta, apesar de todos os podres que há num ou outro veículo.

17 de maio de 2015

MAIS UM MALUCO

Menino de sonhos, calças largas, boné
e planos para si.
Por ele ninguém dava nada,
bastava dizer uma letra e todos começavam-se a rir.

Pessoa de poucas e muitas palavras

que, ao contrário dos outros,
não se misturava com quem não merecia,
com quem não prestava.
E esse merecer, esse não prestar,
nada tinha a ver com os condenados pela sociedade,
mas sim, eram aqueles fantoches que iam sempre conforme a maré.

Os tais marinheiros, todos iguais,

pensavam estar em lucro pois ao rapaz dos planos e sonhos
pisavam e chamavam de mais um maluco.

Pois esse maluco, gritado e sofrido,

não ligava a ninguém e nem se importava com quem lhe batia no rosto.
Se até o Sr. Einstein era um suposto doido,
ele tinha a obrigação de continuar a remar para o lado oposto.

Denominava-se Pirata Que Pensa

e ele sabia de todas as consequências, já que
enquanto os outros não saíam da da caverna,
ele estava à procura de experiências.

- "Sou cheio de objetivos e a lua é a minha luz.

Continuem a tentar, mas só o horizonte me seduz.
Não me importo de continuar a ser,
segundo vocês, um doido comum porque enquanto estás na multidão,
eu sou único, apenas um.
As estrelas me iluminam, não quero brilho de outros.
Sou verdade, sou esperança, e assim já lá vão muitos anos. Desde criança.
Sigam a boiar, só não me peçam para fazer parte desse surto.
Deixem-me aqui, na estrada, persistente.
Afinal, amo isto de ser mais um maluco.

4 de maio de 2015

COMO NUM SONHO...

Hoje venho partilhar aqui no blog um dos dias mais especiais da minha vida: o dia em que "conheci" a minha cantora, Ivete Sangalo.

Este é o avião privado da Ivete; foi lindo quando aterrou

   Só quem é fã sabe o quão importante um artista é para nós; pode parecer infantil, mas é um sentimento tão puro, tão verdadeiro onde amor, carinho e respeito são as palavras-chave.

   Não pensem que sou daquelas fãs malucas, que não têm a noção do que é a palavra limite para ver o seu cantor ou ator preferidos, por exemplo. 
   Para mim, a relação fã-artista tem que ser o mais saudável possível: nada de gritaria, atitudes loucas e ações precipitadas ou exageradas, afinal, comportamentos assim não são saudáveis nem para o admirador, nem para o admirado, uma vez que (uma boa parte deles) são pessoas normais e precisam de respirar, não é?

Ela demorou a sair; imaginem como estava o meu coração 

    Fiquei algum tempo à espera que ela chegasse, mas só eu sei como foi importante e como fiquei feliz (muito feliz!), por isso, quero partilhar aqui algumas (leia-se poucas) fotos deste momento mágico. A Ivete foi super atenciosa, querida, brincalhona e carinhosa com todos que estavam no aeroporto e, mais tarde, no hotel. Um amor de pessoa!

A Ivete é linda. Foi super carinhosa com todos
   Sou do tipo de pessoa que acredita em sonhos e, confesso, tenho vários! Um deles realizei neste sábado. Foi a primeira vez que a vi assim, frente a frente, e espero ter outras oportunidades e outros encontros com a cantora. O meu coração é um mar de carinho e admiração. Como diz a música “Fã”: “Não me canso de dizer tudo o que eu sinto por você. Você é tão maravilhosa, que Deus ilumine a estrela que és!”

a minha cantora e eu, com cara de choro ahah