16 de julho de 2011

   Penso que todos deveriam saber como é a vida tal e qual como ela é, sem ilusões nem fantasias. Todos deviam saber valorizar o ouro e o bronze de forma igual, sem sequer discutir o valor real de cada um deles. As pessoas costumam ver apenas o que os olhos enxergam e esquecem-se de que a verdadeira visão dos factos vem dos batimentos do coração!
   Por vezes, ponho-me a pensar o porquê. Porquê das coisas acontecerem do modo e da forma como acontecem. O porquê de tanta falsidade. O porquê de todas as mentiras, e outros problemas que neste exacto momento não encontro as palavras e metáforas certas para descrevê-los... talvez porque nem sequer têm discrição.
  Uma vez olhei-me ao espelho e vi uma lágrima a cair, questionei-me sobre o que se passava naquele momento. O que os meus olhos viam era um reflexo sem cor nem movimento. E não consegui chegar a nenhuma conclusão, porque tinha o coração vazio de respostas e cheio de perguntas!
 Nessa altura lembrei-me da minha alma e do meu interior porque, no meu mundo e na forma como penso, é daí que vêm os sentimentos, e graças a ela é que as verdadeiras pessoas conseguem ver se estamos bem, ou não. E mesmo se não quisermos demonstrar o que sentimos, na maioria das vezes, é impossível!

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